Depois da carne suína e da soja, chegou a vez da noz pecan brasileira buscar espaço no mercado asiático para crescer no Brasil
É o que aposta o novo presidente do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), Claiton Wallauer, que assumiu o posto para o biênio 2025/2026, sucedendo Eduardo Basso.
A Ásia será o novo grande "front" da pecan brasileira exportada — salienta o dirigente.
A começar pela China, que abriu neste ano as portas para a fruta descascada brasileira — produto com maior valor agregado. Em 2025, o gigante asiático deve iniciar as importações.
Outro mercado no radar do setor é a Índia, que também tem superlativos, como uma população com mais de um bilhão de habitantes e uma demanda crescente pelo produto.
Também diretor da Pecanita Alimentos, Wallauer explica que o foco no momento é ampliar os negócios no mercado externo, onde o produto é mais conhecido:
— É muito mais fácil e rápido abrir para um consumidor que já está habituado a consumir do que aculturar um mercado que ainda não está.
Para a safra 2024/2025, o IBPecan espera exportar metade do volume colhido, projetado em sete mil toneladas no Brasil.
Com a abertura de novos mercados, a tendência é de que o preço suba ao produtor, e o plantio se torne mais atrativo, continua Wallaur. Por isso, para 2030, o IBPecan projeta uma área de 15 mil hectares no país. Atualmente, são 10 mil hectares, sendo 6,5 mil em produção.
Maria Tereza de Carli é quem assume a vice-presidência.
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