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Um novo patamar à pecanicultura gaúcha

Protocolo entre Brasil e China abre caminho para exportação da noz-pecã do RS ao gigante asiático, mas contratos dependem de protocolos fitossanitários e inspeções


Após cenário devastador das enchentes, que deixou pecanicultores desesperançosos quanto ao futuro da cultura no Rio Grande do Sul, a Expointer devolveu o otimismo à safra 2025. Ao menos, para o Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) e à Embrapa, que avançaram no Projeto Pecan 2030.

Com foco na exportação do fruto em casca, a iniciativa visa a construção de boas práticas agrícolas e também a qualificação do atendimento ao mercado interno. Para Daniel Basso, integrante da diretoria do IBPecan, o Projeto Pecan 2030 é decisivo para negócios com a China. Além de o país ser o maior comprador mundial de pecã com casca, o país também assinou, recentemente, um protocolo com o Brasil para importar o produto.

O fechamento de contratos, porém, depende da vinda de uma comitiva para inspecionar áreas e indústrias locais e a da criação de um protocolo fitossanitário.

“Nesse ponto, a Embrapa pode nos ajudar, seja com um caderno de campo, seja com a consolidação das boas práticas de produção”, esclarece Daniel Basso.

O encontro com a Embrapa foi realizado em 29 de agosto, no Parque Assis Brasil, em Esteio. Segundo Basso, a reunião serviu para planejar e garantir um fluxo de caixa para o projeto. Além do recurso empenhado pelo instituto, a direção busca captar valores através de emendas parlamentares.

“Em 2023, conseguimos uma emenda de R$ 50 mil, que foi empenhada este ano, e, agora temos esse momento bem propício para retomarmos os contatos, tanto para a renovação, quanto para a ampliação das verbas oficiais”, pontua Basso.

O pesquisador da Embrapa, responsável pelo Projeto Pecan 2030, Carlos Roberto Martins, ressalta a relevância da construção de um manual do manejo da cultura. Além de servir de base para a exportação da noz, as normas proporcionarão a qualificação nacional em termos de certificação e rastreabilidade.

"Esse projeto foi fundamental para que pudéssemos estar acompanhando o que aconteceu em termos de produtividade, quais são os efeitos na produção e na qualidade, no surgimento de pragas, de doenças”, explica Martins.

Divulgação: Correio do Povo


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